domingo, 10 de julho de 2011

            Se  a verdade doer, quero sentir essa dor. Pois dor pior, e a da mentira descoberta, da falsidade descoberta, da  cara descoberta, pela máscara caída!
            Máscara sim, tal essa, que todos usam, alguns com mais frequência e variedades, outros menos, alguns até uma única máscara, usada pouquíssimas vezes. Ainda assim, usada.
            Não, por favor, não queira que eu acredite nessa cara de santo, nessa postura milagrosamente transformada, nessas palavras claramente pensadas, nessa vida totalmente ensaiada. Cuidado, aos poucos, poderá acreditar em suas próprias mentiras, se afogar com o próprio veneno, entrar na depressão do personagem de seu próprio teatro. Aí, é caminho sem volta.
             O que eu espero: Saiba que sua mentira pode se tornar verdade apenas a seus olhos, não aos meus. Ultimamente, nem verdade me convence.

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